Mais estrondoso do que o maldito rojão canhão da alvorada do divino foi acordar com a notícia da CONDENAÇÃO da vereadora turística e sua trupe, estampada na primeira página do jornal.
A vereadora turística projetando o nome de nossa cidade, não da forma como gostaríamos, mas, infelizmente, como há tempos o município não tem nada de interessante para mostrar, devemos mesmo é nos contentar com esta modalidade negativa de publicidade.
Interessante lembrarmos que em uma dessas sessões ordinárias da câmara, uma vereadora, não a turística, ocupou a preciosa, mas muito mal utilizada tribuna, para comentar o episódio em que uma torcida organizada não teve entusiasmo para dar o "grito de guerra" em um evento esportivo, por vergonha da cidade a qual estava representando.
Nem poderia ser diferente.
Uma cidade em profundo estado de melancolia, consequência da pior administração de sua história, a de 2009 a 2012, com a colaboração incondicional dos vereadores, amarga, hoje, não só notícias ruins nas páginas dos jornais, mas, um sistema de saúde falido, educação precária, infraestrutura deficiente, onde só o que continua funcionando muito bem é a contratação, cada vez mais, de pessoal para o já infladíssimo quadro de funcionários da prefeitura, com a convocação de aprovados em concursos temporários, 001, 001-A, 001-B, 001-I..., sendo que mesmo sem um quadro de carreira homologado, qualquer um pode ingressar como servente e chegar a chefe de sessão num piscar de olhos, de um padrinho político (só mesmo numa cidade onde uma lei é aprovada na câmara um dia depois de sancionada pelo prefeito).
Até o Rio Tietê, única referência que identifica nossa cidade, está morrendo no seu curso.
Infelizmente esta é a realidade de nosso município.
A vereadora turística que durante seu período legislativo 2009/2012, no que podemos lembrar, não fez absolutamente nada de interessante para a comunidade, foi reeleita, lamentávelmente, para o cumprimento do 3o. período legislativo, agora chama a atenção da mídia, mais uma vez, projetando o nome de nossa tão depauperada cidade da forma mais indigna possível.
Oxalá, nenhum de seus pares tenha a brilhante idéia de agraciá-la com a chave da cidade, a não ser com a chave com a qual a cidade será trancada quando estiver cessando suas atividades por incapacidade de existência.
Quem tiver a coragem de emitir "o grito de guerra" que o faça, se for possível.
AGORA VAMOS CONTEMPLAR UM DISCURSO
"CARA DE PAU"
PADRÃO BRASÍLIA
