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21 de jun. de 2014

OH DÚVIDA CRUEL




Pintou uma dúvida!

Será que a nossa superstar, cidadã, advogada e vereadora poderia estar advogando contra o INSS?

Nesta próxima semana estaremos entrando com requerimento junto à Subsecção Mogi das Cruzes, da OAB, afim de obtermos subsídios para uma eventual denúncia.

 

18 de jun. de 2014

INFELIZ NATAL

No dia 16 de junho, passado, foi protocolado na secretaria administrativa da Câmara Municipal um requerimento pedindo a anulação de uma lei que foi um verdadeiro presente de natal para uma específica categoria de servidores públicos.

A mesma lei sancionada e promulgada pelo prefeito municipal um dia antes de ter sido votada e aprovada por todos os vereadores, que provavelmente, acreditaram que as despesas dela decorrentes seriam custeadas pelo simpático e bondoso velhinho, gorducho, de bochechas rosadas e barba branca, facilmente identificado pelo seu sonoro sorriso HO HO HO,

ISSO MESMO, PAPAI NOEL.


Um presentão, como uma bugiganga vinda do Paraguai, agora retorna para esta Casa de leis com inúmeros defeitos de fabricação.

Fica a sugestão: Seria interessante que o Senhor Presidente, desta vez, permanecesse calado ou tudo o que disser pode ser usado contra, no tribunal.

Não só esta lei foi votada e aprovada, de forma fantástica, na ressaca do natal.

Importantíssimas LEIS ORÇAMENTÁRIAS também foram aprovadas em clima de confraternização de final de ano, o que torna fácil compreender porque nosso município encontra-se, hoje, nesta situação de miséria e penúria, mais trabalho para o Ministério Público.


8 de jun. de 2014

EXACERBANDO OS LIMITES DA RAZÃO

Na 16a. sessão da câmara municipal, do dia 02/06/2014, mais uma reunião ordinária, dois fatos chamaram a atenção; um pela sua essência incoerente e o outro, muito grave, pela sua natureza arrogante e, sobretudo, ameaçadora e de alta periculosidade.

O primeiro acontecimento refere-se ao discurso desconexo da vereadora Sandra, sendo que ocupou a tribuna para proferir suas lamúrias habituais, uma característica que vem se revelando a cada sessão de câmara, quando deveria ter se limitado aos assuntos da pauta do dia.

O presidente da sessão podia tê-la interrompido e advertido para que choradeiras fossem deixadas para o momento em que os vereadores são convidados para suas explicações pessoais e não o fez.

O segundo evento foi o discurso irascível do Sr. Presidente, notadamente para lançar acusações e expor de forma perigosa uma cidadã ilibada, digna, cumpridora rigorosa de suas obrigações civis, sociais e humanitárias, que nunca deixou de pagar seu IPTU, portanto, uma contribuinte respeitável.

Jamais um político, investido do título de presidente do legislativo, um dos três poderes do município, poderia ter tomado atitude de tamanha insensatez, prova cabal de que encontra-se totalmente desprovido de orientações jurídicas e legais.

Contrariando o regulamento interno da casa, efetuou a leitura de um requerimento protocolado algumas horas antes do início da sessão e citando nome completo, documentos e endereço, incitou a classe de profissionais da educação contra uma cidadã, conjecturando que se algo acontecer com a Lei 1592/2009, que trata do plano de carreira do magistério municipal e consequentemente acarretar prejuízos aos salários dos professores, a responsabilidade pela tragédia não seria da casa de leis a qual preside, explicitando de forma objetiva que a culpa caberia, sim, à especificada pessoa.

Um comportamento covarde numa tentativa de isentar a câmara municipal de qualquer compromisso com uma possível anulação da citada lei.

Sem ter se dado conta de que uma cidadã não pode aprovar uma lei, atribuição exclusiva do legislativo do qual é presidente, preparou dramaticamente os professores para o fato de que o problema vai explodir.

Convenhamos, se o próprio presidente afirmou categóricamente que o problema vai explodir é porque existe algo difícil de explicar com a Lei 1592/2009, aprovada, sim, pela casa de leis que o senhor vereador deseja ver eximida de qualquer obrigação, um absurdo.

Se a câmara municipal aprovou uma lei sem ter respeitado as determinações e procedimentos legais, deve assumir e responder pelo erro, sejam quais forem as consequências e jamais, nunca mesmo, imputar a responsabilidade a quem quer que seja senão aos vereadores que da votação participaram.

Um gesto temeroso de quem acha que se encontra acima da lei e do que é razoável e pelo qual terá de responder judicialmente, pois, não poderia ter abusado de prerrogativas que lhe possam ser conferidas na qualidade de chefe do legislativo.

Da forma ameaçadora e prepotente como se expressou, agora vamos mesmo, esmiuçar as entranhas desta lei e se a mesma apresentar irregularidades vamos levá-las ao conhecimento do Ministério Público, doa quem doer.

Frise-se bem que nunca tivemos intenção alguma de trazer à tona esta questão, mas, em função da conduta do presidente do legislativo, agora levaremos a cabo esta empreitada, com a maior brevidade possível e explicaremos, após, sobre todos os detalhes, devidamente fundamentados e comprovados com documentos, como sempre o fizemos.

5 de jun. de 2014

BOM NEGÓCIO





AH SE FOSSE POSSÍVEL FAZER UM BOM NEGÓCIO COM A TRIBUNA DA CÂMARA COM UM SIMPLES TOC NA TECLA DOS NOSSOS CELULARES.

ENQUANTO ISSO NÃO ACONTECE ELA CONTINUA SENDO UTILIZADA PARA JEREMIADA.

SALESÓPOLISBLOG - UM BLOG INTELIGENTE PARA PESSOAS INTELIGENTES.

1 de jun. de 2014

ABERRATIO REI

Corre pela cidade uma balela de que o pobre coitado do presidente da câmara municipal, tão bonzinho, que marcou consultas com médicos especialistas para tantas pessoas da cidade (só o diabo sabe como), é quem está sofrendo as consequências de uma denúncia sobre a manutenção irregular de assessores não concursados, feita junto ao ministério público no final da legislatura anterior (2009-2012) e com o intuito de atingir o então presidente à época.

A boataria é parcial, pois, que o presidente marcou mais de duas mil consultas e só o diabo sabe como e que encontra-se atualmente em palpos de aranha por causa dos assessores, todo mundo tem conhecimento.

Desprovido de verdade é o fato de que a delação foi feita no final da legislatura anterior (2009-2012) com a finalidade de atingir quem ocupava a presidência na ocasião, até porque nunca se desejou atingir ninguém.

No dia 03 de maio de 2013, quatro meses após o início da atual legislatura (2013-2016), em virtude da contratação, ocorrida em 12 de março de 2013, de mais um assessor jurídico para o quadro de servidores da casa, foi protocolado na secretaria da mesma um requerimento expondo motivos e solicitando ao Sr. presidente para que medidas fossem tomadas no sentido de se adequar a estrutura jurídica da entidade.

DOCUMENTO NA ÍNTEGRA
 


 Claro que a assessoria jurídica, para garantir seu lugar no paraíso em que se encontrava, emitiu parecer dando a entender que o teor do requerimento era pura baboseira.

DOCUMENTO NA ÍNTEGRA



Diante de tamanho descaso, não restou outra alternativa senão noticiar ao ministério público, que instaurou inquérito civil público e após, ação civil pública, culminando com a liminar que afastou de seus respectivos cargos, sem remuneração, os assessores jurídicos e financeiro, além de responsabilizá-los, assim como o presidente da câmara, por improbidade administrativa.

DOCUMENTO NA ÍNTEGRA




A câmara municipal, sem os préstimos de sua assessoria jurídica, firmou contrato com um causídico local para, em princípio interpor recurso para suspensão dos efeitos da liminar, pela bagatela de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), mais um adicionalzinho de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para a defesa do contratado ou seja, para a defesa do próprio advogado contratado, defesa não se sabe do que.

Parece túrbido, mas é o que consta na letra "b", do item 5, que deveria ser 6, do instrumento particular de contrato firmado o qual, diga-se de passagem, tão confuso quanto a famigerada Lei 1.592/2009.

Conforme consta no contrato mencionado podemos entender que:

"O contratante contrata o contratado para defender o contratado em ação contra o contratante"

O leitor deve ter sentido um nó no seu cérebro.

Vamos dar uma ajudazinha para que as coisas fiquem mais claras;

Na letra "b"do item 5, onde se lê "defesa do contratado", leia-se "defesa do contratante"

Depois de toda esta trapalhada, vamos em frente com nosso comentário.

R$ 20.000,00 (vinte mil reais), é, então, o valor com o qual a câmara municipal terá de arcar pelo desprezo dispensado ao requerimento apresentado.

O presidente foi alertado, o assessor jurídico preteriu em seu parecer oportuno e quem vai pagar a conta é o contribuinte.

Isso mesmo, eles fizeram a burrada, e nós, cidadãos, eleitores e contribuintes vamos pagar os R$ 20.000,00 para o advogado defendê-los, com êxito ou sem êxito ao final, lembrando que no que diz respeito a suspensão dos efeitos da liminar, o patrono já obteve uma bela derrota.


                                DOCUMENTO NA ÍNTEGRA
Pagamos com sacrifício nossos IPTUs, um dos poucos recursos financeiros do município, para que os políticos joguem dinheiro no lixo dessa forma e não temos escolha, se não pagamos o IPTU para que eles não tenham dinheiro para esbanjar, somos executados e olha que tem vereador que sabe muito bem o que é ser executado por falta de pagamento deste tributo, aliás, convenhamos, deixar de pagar IPTU é pior do que cuspir na cruz.

Nenhum dos envolvidos neste episódio foi ingênuo ou pego de surpresa, ao contrário, pelo parecer jurídico emitido em resposta ao requerimento apresentado pode-se notar, claramente, que não só fizeram pouco caso como também assumiram eventuais consequências, tanto que hoje respondem por prática dolosa, com exceção do assessor contábil, que pela natureza do seu trabalho não tinha condições de avaliar os fundamentos legais.

Não é justo, não é ético, não é decente a câmara custear as despesas com defesa de quem quer que seja, eles que paguem dos seus próprios bolsos.

A liminar que determinou o afastamento imediato dos assessores advertia para que o não cumprimento da decisão acarretaria multa diária de R$ 5.000,00 para o presidente da casa, valor este a ser pago com seu próprio dinheiro.

O mínimo que podemos esperar neste momento dos demais vereadores é que ocupem a preciosa tribuna, não para choradeiras inúteis, mas para manifestarem-se contra este pagamento absurdo, pela câmara municipal, das despesas com a defesa de quem concorreu para desencadeamento da ação que agora atormenta os ex-assessores e o presidente da casa.

É vendo passar todos os dias diante dos nossos olhos estes desmandos que compreendemos porque a cidade encontra-se neste estado de penúria e se o povo não exigir de seus representantes eleitos atitudes efetivamente coerentes, estaremos condenados a desfrutar desta condição por tempo indeterminado.