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27 de abr. de 2013

EXALTAÇÃO AOS DESASTRES POLÍTICO E ADMINISTRATIVO

Todos, sem exceção, os participantes do evento "1o. Encontro da Saúde", realizado nesta última sexta-feira, nas dependências do salão paroquial, ficaram perplexos, estarrecidos, alguns indignados e outros até furiosos quando o vereador lanterna Lelis Rennó, com palavras que fluiam da sua boca feito cachoeira - isto é um eufemismo para não dizer "vomitando asneiras"- advogou em favor do político zumbi, corrigindo, ex-prefeito da gestão 2009/2012, criticando o fato de encontrar-se lotado, atualmente, em uma saleta isolada do resto do mundo na seção de obras da prefeitura.

Alegou desperdício público um funcionário qualificado e com salário alto sendo mal aproveitado, exercendo a função de almoxarife, sem importância, quando deveria estar contribuindo com seus preciosos pseudo- conhecimentos para a área da saúde, sua especialidade.

Além do vereador lanterna ter menosprezado a categoria dos almoxarifes insinuando ser um trabalho insignificante e sem importancia ofendeu, também, a população que o rejeitou nas últimas eleições municipais não permitindo sua reeleição.

O vereador não teve o discernimento de ao invés de tentar ressucitar alguém que como prefeito levou o município à ruína absoluta, deveria nos ajudar no trabalho pelo qual estamos empreendendo todos os nossos esforços no sentido de se conseguir sua exoneração do cargo público pelas improbidades cometidas durante toda administração 2009/2012.

Fica uma pergunta para o Sr. vereador:

De que forma o Sr. vereador Lelis aproveitaria um ovo podre na cozinha do seu restaurante? ( pedimos desculpas ao ovo podre pela comparação)

Se a prefeitura está pagando um alto salário para um chefe de seção exercer uma função sem importancia, neste caso não é um desperdício, é por força das circunstâncias.

Como o vereador parece não ter noção sobre os significados de desperdício e coisa errada, vamos, com auxílio de sua lanterna, iluminar um pouco sua mente.

DESPERDÍCIO é o cidadão contribuinte sustentar os altíssimos subsídios de onze vereadores para comparecerem quatro vezes durante o mês para a realização de sessões ordinárias de algumas pouquíssimas horas.

DESPERDÍCIO é o cidadão contribuinte sustentar toda a estrutura de uma câmara municipal, agora com dois assessores jurídicos, como se um já não fosse mais do que suficiente.

Aliás, esta questão merece uma análise profunda no que diz respeito à legalidade de um assessor jurídico ser nomeado e não investido no cargo por meio de concurso público.

ERRADO é o sistema que para garantir que o partido político tenha representação no legislativo, considera eleito candidatos com números mínimos de votos em detrimento de outros que obtiveram quantidades de votos muito mais expressivas e que, no entanto, acabaram não podendo  representar o povo que os escolheram.

ERRADO e o fato de uma cidade paupérrima, como a nossa, ter o quadro de vereadores aumentado dos absurdos nove para o cúmulo do absurdo onze, compondo o legislativo.

Se não fosse por estes dois recursos ardilosos acima descritos, não teríamos hoje como vereadora a Sra. Deise, aquela responsável por um dos maiores escândalos da história no município e pelo qual encontra-se respondendo dois processos na justiça, nem o vereador Lelis Rennó, eleito com o número menos expressivo entre todos os classificados para ocuparem as cadeiras da casa.

Mais triste de tudo é saber que o vereador Lelis Rennó aspira à vaga de prefeito municipal nas eleições de 2016.